quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

JULGANDO OS CRÍTICOS OU CRITICANDO OS JUÍZES?


Por Jonara Gonçalves
Tem sido extremamente intrigante a forma como se tem atacado os chamados “críticos”. Toda vez que encontramos algo em desacordo com a biblia e protestamos, somos criticados por julgar ou somos julgados por criticar. É uma questão de lógica: Quem julga quem critica, logo, é um juíz. E quem critica o que julga, logo, é um crítico.Somos sempre barrados com as mesmas respostas:
“ – Cuidado! Não fale do ungido de Deus!” (Como se nós não fôssemos ungidos, ou seja, eles julgamque não somos ungidos).
“ – Não fale dessa forma, pois isso é falar contra o Espírito Santo, o que é blasfêmia, e este pecado não tem perdão.” (Esta bate o record! Eles creem que todo mover “retetense” é do Espírito, e julgamque blasfemamos).
“ – Você não tem mais o que fazer? Vai cuidar da sua vida e pare de falar dos outros!” (Dá vontade de rir! Ora, quem tem muito o que fazer, não tem tempo pra ler o texto do blog, nem para falar da vida “desocupada” do autor).
“ – Eu creio que Deus age como quer e quando quer. Por isso não julgo!” ( Uai! Subentende-se que somos uns néscios sem discernimento, porque “julgamos” não ser de Deus algo que procede dele. Além disso, eles julgam que Deus age como quer, mesmo que para isso ele tenha que conflitar com a sua própria Palavra).
Estas são algumas de várias respostas que recebemos, e todas com o mesmo denominador comum: Somos aqueles que temos o tal “ministério da crítica” e deveríamos cuidar de nossas vidas, deixar de julgar os “movimentos espirituais” e os “ungidos” de Deus. Mas será que a coisa é mesmo assim?
Em 1 Coríntos 6.2-3, Paulo nos respalda afirmando que se iremos julgar os anjos, quanto mais as coisas deste mundo!
“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?”
Ele também nos ensina que quando somos julgados é porque somos repreendidos pelo Senhor para não sermos condenados com mundo:
“Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.”(1Co 12:33)
Mas creio que tais versículos não foram lidos ainda por muitos. Aliás, a Primeira Epístola aos Coríntios, aquela que fala da ordem nos cultos, do ensinamento sobre os dons e sobre a permissão de julgar, está desaparecendo das bíblias modernas.
A bíblia também ensina que além do dom de discernir os Espíritos (1Co 12:10), temos um discernimento próprio vindo da Palavra Viva e Eficaz de Deus, que nos faz saber tanto as intenções do coração, como o bem e o mal. (Hb 4:12; 5:14)
Com base em tudo o que é bíblico, e já com meu “ministério de crítica” a flor da pele, deixo aqui minhas críticas aos que me julgam e meus julgamentos aos que me criticam: Eles que se dizem tão santos, mas que nem ao menos são capazes de discernir os espíritos, a lógica dos dons e heresias pregadas, estão cegados pelo ilusionismo, ensurdecidos pelos gritos, mantras e euforias de um culto irracional. E assim, cegos, surdos e iludidos, sequer podem compreender o absurdo das suas premissas, caindo em óbvia contradição, julgando os críticos e criticando os juízes.
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Jonara Gonçalves é Bacharel em Teologia, missionária e edita o blog Mulher Adoradora
Via: Púlpito Cristão- Divulgação: Jesus é o Senhor
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Em Cristo,
Mário 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A graça de Deus nos capacita a lidar com o sofrimento




A vida não é indolor. Nossa jornada neste mundo não é feita por caminhos atapetados, mas por estradas juncadas de espinhos. Palmilhamos desertos tórridos, descemos a vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas, sobre pântanos perigosos. Aqui, muitas vezes, alimentamo-nos de nossas próprias lágrimas. A dor cruel nos açoita com rigor desmesurado. A dor das perdas, do luto e da saudade dói mais do que a dor que fustiga nosso corpo. A dor das lembranças amargas, das doenças crônicas e do pecado que tenazmente nos assediam, acicatam nossa mente, nosso corpo e nossa alma.

O sofrimento mostrou sua carranca de forma dolorosa no segundo mais trágico incêndio ocorrido no Brasil. Nos albores do dia 28 de janeiro de 2013, uma tragédia aconteceu em Santa Maria, cidade universitária do próspero estado do Rio Grande do Sul. A boate Kiss pegou fogo e mais de duzentos e trinta jovens e adolescentes pereceram, asfixiados pela fumaça tóxica. Sonhos foram interrompidos. Carreiras brilhantes terminaram abruptamente. Casamentos marcados não puderam se concretizar. Pais que esperavam seus filhos voltar ao lar, acordaram sobressaltados pela amarga notícia, de que seus filhos haviam morrido naquela fatídica noite. O sofrimento foi tão grande que a nação inteira chorou diante dessa tragédia. Ninguém, por mais forte, consegue lidar com esse sofrimento, estribado em suas próprias forças. Somente a graça de Deus pode nos assistir nessas horas. Somente a graça de Deus pode nos dar ânimo para prosseguir.

O apóstolo Paulo, depois de um passado sombrio, quando perseguiu, prendeu e deu seu voto para matar muitos discípulos de Cristo, foi convertido no caminho de Damasco. Tornou-se o maior missionário e plantador de igrejas da história do Cristianismo. Sua vida, porém, foi timbrada pelo sofrimento. Foi perseguido, preso, açoitado, apedrejado e fustigado com varas. Por onde passou, enfrentou pressões e ameaças. O fato de ser um homem cheio do Espírito não o isentou de sofrer. Em sua última carta, despedindo-se de seu filho Timóteo, preso numa masmorra romana, cônscio de que enfrentaria o martírio, abriu seu coração para dizer que estava enfrentando solidão, abandono, privações, traição e ingratidão. Apesar de tão severo sofrimento, sabia que não caminhava para um fim trágico, mas avançava rumo à glória para receber do reto Juiz, sua recompensa. Foi a graça de Deus que o manteve de pé nas renhidas batalhas da vida. Foi a graça de Deus que o capacitou a cantar na prisão. Foi a graça de Deus que o consolou nas amargas provações da vida. Foi a graça de Deus que o revestiu de forças para cumprir cabalmente seu ministério. Foi a graça de Deus que o encheu de doçura e esperança mesmo em face da morte.

Nenhum homem tem capacidade de lidar com o sofrimento à parte da graça de Deus. Somos frágeis vasos de barro. Não podemos ficar de pé escorados no bordão da autoconfiança. Sem a graça a Deus e sem o Deus de toda a graça sucumbimos à dor. Mas, pela graça somos consolados no sofrimento para sermos consoladores. Tornamo-nos receptáculos do conforto divino para sermos canais dessas ternas consolações. Nem sempre, porém, Deus nos poupa do sofrimento. Nem sempre temos alívio da dor. Nem sempre a cura se torna uma realidade. Mas a graça de Deus jamais nos falta. A graça de Deus é melhor do que a vida. A graça de Deus nos basta. Nessas horas, o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. Como Jó, podemos gritar, mesmo no torvelinho da nossa dor: “Eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará. Vê-lo-ei por mim mesmo”. Podemos dizer como Pedro: “Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”. Podemos, dizer como Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação”. Oh, bendita graça! Graça sublime! Graça que nos salva, nos fortalece e nos capacita e lidar vitoriosamente com o sofrimento.
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Rev. Hernandes Dias Lopes                Blog Palavra da Verdade
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A decadência da sociedade brasileira



A sociedade brasileira está doente. Suas entranhas estão infectas. Seu mal é grave e crônico. O perigo de morte é iminente. A decadência da sociedade é moral e espiritual. Alcançamos o progresso científico e econômico, mas nossa cultura está moribunda. Conhecemos os segredos da ciência, mas não conhecemos as profundezas abissais do nosso próprio coração. Amealhamos riquezas e despontamo-nos como a sétima economia do planeta, mas nosso povo chafurda-se num pântano nauseabundo de pecados vís. Temos as maiores reservas naturais do planeta, mas estamos perdendo nosso senso de valores. Agigantamo-nos diante do cenário mundial, mas apequenamo-nos diante do espelho da verdade. Destacaremos, aqui, alguns sintomas que apontam a decadência da nossa sociedade:


Em primeiro lugar, a sociedade brasileira está doente porque abandonou a Deus, a fonte da vida. A apostasia é a porta de entrada do colapso moral. O abandono da verdade desemboca numa vida desregrada. A impiedade deságua na perversão. O homem, querendo destronar Deus, condecorou a si mesmo como a medida de todas as coisas. Mas a tola atitude de colocar o homem no lugar de Deus, não o elevou às alturas, mas fê-lo descer aos abismos mais profundos. Por ter perdido a centralidade de Deus na vida, o homem bestializou-se e se rendeu aos vícios mais degradantes e à violência mais encarniçada. No século do apogeu do humanismo idolátrico, duas sangrentas guerras mundiais barbarizaram o mundo. Noventa milhões de pessoas foram trucidadas nessas duas conflagrações mundiais. O homem sem Deus tornou-se um monstro celerado. Explodiram guerras e revoltas entre as nações. Multiplicaram-se os conflitos étnicos. Recrudesceu a intolerância racial e religiosa. Cresceram os conflitos dentro da família. No vagão dessa locomotiva que desembesta, desgovernada, rumo ao abismo encontram-se aqueles que abandonaram a Deus, o refúgio verdadeiro, a única fonte da vida.


Em segundo lugar, a sociedade está doente porque abandonou a verdade, a fonte da ética. Uma sociedade que se esquece de Deus e abandona a verdade degrada-se irremediavelmente. A teologia é a mãe da ética e a impiedade, a genetriz da perversão. Porque o homem desprezou o conhecimento de Deus mergulhou nas águas turvas do relativismo moral. Porque sacudiu o jugo da verdade, caiu na rede mortal da degradação moral. Nossa sociedade aplaude o vício e escarnece da virtude. Promove a imoralidade e faz troça dos castiços valores morais. Chama trevas de luz e luz de trevas. A televisão brasileira, com desavergonhada desfaçatez, promove toda sorte de atentado moral contra a família. As práticas homossexuais são recomendas e expostas na mídia como indicador de benfazeja liberdade e a defesa da família criticada como uma intolerância medieval. Cumpriu-se o vaticínio: temos vergonha de ser honestos.


Em terceiro lugar, a sociedade está doente porque abandonou o temor de Deus, a fonte da sabedoria. Porque a sociedade abandonou a Deus e sua verdade, perdeu o temor do Senhor, o princípio da sabedoria. Com isso, os homens não apenas marcham céleres no caminho largo da perdição, mas também zombam daqueles que seguem o caminho estreito da salvação. A sociedade sem Deus não apenas caminha resoluta rumo à degradação mais sórdida, mas também gloria-se nas práticas, das quais deveria arrepender-se no pó e na cinza. Nossa cultura está moribunda, nossa sociedade à beira de um colapso. É preciso gritar aos ouvidos da nação brasileira que ainda é tempo de arrependimento, ainda é tempo de voltar-se para o Senhor, pois ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia.
Rev. Hernandes Dias Lopes            Blog: Palavra da Verdade
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O QUE IMPORTA É A GLÓRIA DE DEUS

Por Mário César de Abreu

"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus."(I Coríntios 10 : 31)


Amados,no verso acima o apóstolo Paulo,escrevendo aos coríntios,e portanto a crentes,os exorta  a fazerem tudo com o objetivo de glorificar ao Senhor. Esta mensagem vale para todos os crentes de todas as épocas.Não é somente no culto público que deve haver a conciência de dar a  Deus a glória e a honra devidas a Ele mas,em todos os momentos,em todos os lugares e nas mais diversas circunstâncias,os que professam a fé em Cristo,devem glorificar a Deus com suas vidas.Os pensamentos,as intenções do coração,as palavras e todas as obras precisam ter o fim principal de exaltar o nome do Senhor; vejam o que diz Pedro:"Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém."  (I Pedro 4 : 11).

Agora vejam o que diz Paulo à Timoteo:"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,"(II Timóteo 3:1,2).Notem que se os homens são amantes de si mesmos,eles não querem e não vão glorificar a Deus em suas vidas e tem muitos crentes que estão nesta situação,amando a si e nem de longe glorificando ao Senhor. E por que isso acontece até com crentes? Vários são os fatores que levam a isso,vou citar alguns.

Primeiro: o mundo de hoje vive o relativismo. O que seria isso? O relativismo é uma doutrina que prega que algo é relativo, contrário de uma idéia absoluta, categórica. Atitude ou doutrina que afirma que as verdades (morais, religiosas, políticas, científicas, etc.) variam conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos de cada lugar.(Wikipédia)
Nada é absoluto,tudo é relativo,cada um acredita ter sua própria verdade e faz suas próprias regras para dirigirem suas vidas,quando o verdadeiro é que a unica regra de" fé" e "conduta" é a Bíblia, que é a revelação de Deus para o homem.O fato então, da sociedade estar sendo cada vez mais relativista, torna ainda mais difícil a compreenção por muitos crentes que não tem vigiado(nem orado) que "o importante e prioritário é a glória de Deus ou seja,Ele é soberano e deve ser glorificado em tudo.Estão vivendo como no tempo em que Israel possuía Juízes."Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos." (Juízes 17:6)
Muitos professam a fé em Cristo mas,vivem como se Deus não existisse;"curtindo a vida",fazendo o que "dá na cabeça" e nem se lembram que Ele é o criador e mantenedor da vida e deve ser adorado e receber toda a glória.Seguem desapercebidos da realidade,imaginam que estão no controle de tudo,que sabem tudo,que o importante é ser crente vitorioso que canta,produz e vende cds ou dvds para entreterem os seus "fãs clubes"; outros se auto-intitulam "apóstolos",bispos,etc e abrem ministérios que em vez de pregar a mensagem da cruz de Cristo,dão ênfase a milagres(milagres?) e outras coisas que chamam a atenção e assim,"faturam alto" com suas vítimas ou serão ovelhas? Ovelhas talvez mas,não de Jesus pois vejam o que o Bom Pastor diz de suas ovelhas: "Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos."
(João 10:5)

Segundo: as heresias hoje ensinadas.Outro obstáculo para se viver de modo a dar gloria ao Senhor são as muitas fábulas que se propagam pelo mundo e que adentraram às igrejas(denominações). A chamada teologia da prosperidade,por exemplo, ensina que o importante é a satisfação pessoal do homem e não a glória de Deus; ensinamento este contrário à sã doutrina do evangelho e que prega que o homem deve buscar sua vitória financeira como objetivo primeiro em sua vida e não o reino de Deus como ensina as escrituras-"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."  (Mateus 6 : 33)-esta falácia tem levado muitos crentes a agirem como se  Deus fosse um "servo" do homem porque afirma, fundamentada em versículos isolados, que "plantando sementes"(ofertas financeiras) em algum ministério de homens mercenários e mentirosos,pode se receber de Deus muitas vezes mais do que foi "semeado", almejando com isso, as riquezas deste mundo através de supostas "barganhas" com Deus, blasfemando assim do evangelho-"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." (II Pedro 2:1-3).Segundo o texto acima,os falsos doutores, introduzem de modo "encoberto", heresias de perdição, são avarentos(amam o dinheiro) e fazem comércio do povo de Deus com palavras fictícias (invencionices) e desta forma, o caminho da verdade(evangelho) é blasfemado. Notem que nada disso pode glorificar a Deus, e quanta gente,que outrora serviu ao Senhor,hoje, por influencia destes líderes diabólicos,seguem como eles, apostatando das verdades essenciais do evangelho,negando ao Senhor que os resgatou,como diz Pedro. Existem vários outros ensinamentos errados que tem proposto que o que importa é o sucesso do homem e não a glória de Deus;a confissão positiva(decretar,determinar),o triunfalismo(todos nasceram para vencer),etc.

Terceiro: a negligência ao primeiro dos dois mandamentos que Jesus deixou. "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento."  (Marcos 12 : 30)Muitos já não se lembram,outros nunca entenderam o significado deste mandamento que coloca a Deus acima de tudo e de todos,seja bens,desejos e inclusive pessoas como: amigos,pais,filhos,cônjuges,etc. Somente o crente que ama a Deus desta forma,entende que deve almejar e se esforçar para glorifica-lo em tudo quanto faz; desde o levantar até ao deitar é preciso ter no coração o entendimento de que a glória de Deus é o dever primeiro e absoluto de todo homem que professa a fé cristã. O Senhor será propício àqueles que assim fizerem"E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos."  (Êxodo 20 : 6) mas,trará juizo sobre aqueles que  em vez de ama-lo,amam a si próprios não lhe dando glória."Dai glória ao SENHOR vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte, e a reduza à escuridão."  (Jeremias 13 : 16)

Pensem nisso!
Em Cristo,
Mário César de Abreu

O maior crime da história e o maior gesto de amor do mundo

(Jo 13,1)

O processo que culminou na sentença da morte de Jesus estava eivado de muitos e gritantes erros. As autoridades judaicas tropeçaram nas suas próprias leis e atropelaram todo o processo no mais importante julgamento do mundo. Tanto a sua prisão no Getsêmani como seu interrogatório diante do sinédrio revelaram grandes deficiências na condução do processo.

Na verdade as autoridades já haviam decidido matar Jesus antes mesmo de interrogá-lo (Mc 14.1; Jo 11.47-53). Eles haviam decidido fazer isto depois da Festa da Páscoa, para evitarem uma revolta popular (Mc 14.2). A atitude de Judas de entregar a Jesus, porém, adiantou o intento deles (Mc 14.10,11). O processo, assim, não passou de um simulacro de justiça desde o princípio até o fim, pois não tinha outra finalidade que a de dar uma aparência de legalidade ao crime já predeterminado.

Suas leis não permitiam um prisioneiro ser interrogado pelo sinédrio à noite. No dia antes de sábado ou de uma festa, todas as sessões estavam proibidas. Nenhuma pessoa podia ser condenada senão por meio do testemunho de duas outras testemunhas, mas eles contrataram testemunhas falsas. O anúncio de uma pena de morte só podia ser feito um dia depois do processo. Nenhuma condenação podia ser executada no mesmo dia, mas eles sentenciaram Jesus à morte durante a noite e logo cedo o levaram a Pilatos para que este lavrasse sua pena de morte. A reunião do sinédrio que sentenciou Jesus à morte foi ilegal uma vez que foi à noite e o método usado também foi ilegal, visto que eles ouviram apenas testemunhas contra Jesus.

Jesus passou por dois julgamentos: um eclesiástico e outro civil; o primeiro aconteceu nas mãos dos judeus, o segundo, nas mãos dos romanos. No tribunal judaico apresentou-se uma acusação teológica contra Jesus: Blasfêmia. No tribunal romano, a acusação era política: Sedição. Os judeus o acusaram por se identificar como Filho de Deus e os romanos o acusaram por se identificar como Rei dos judeus. Assim, acusaram Jesus de delito contra Deus e contra César. Tanto no tribunal judaico como no romano, seguiu-se certo procedimento legal: 1) A vítima foi presa; 2) a vítima foi acusada e examinada; 3) chamaram-se testemunhas; 4) então, o juiz deu o seu veredicto e pronunciou a sentença. Mas Jesus não era culpado das acusações; as testemunhas eram falsas e por isso, a sentença de morte foi um horrendo erro judicial.

Tanto o julgamento judaico quanto o romano tiveram três estágios. O julgamento judaico foi aberto por Anás, o antigo sumo sacerdote (Jo 18.13-24). Em seguida Jesus foi levado ao tribunal pleno para ouvir as testemunhas (Mc 14.53-65), e então na sessão matutina do dia seguinte para o voto final de condenação (Mc 15.1). Jesus foi então enviado a Pilatos (Mc 15.1-5; Jo 18.28-38), que o enviou a Herodes (Lc 23.6-12), que o mandou de volta a Pilatos (Mc 15.6-15; Jo 18.39-19.6). Pilatos atendeu o clamor da multidão e entregou Jesus para ser crucificado.

É importante ressaltar, porém, que Jesus foi para a cruz não apenas porque os judeus o entregaram por inveja, ou porque Judas o traiu por dinheiro nem mesmo porque Pilatos o condenou por covardia. Cristo foi para a cruz porque o Pai o entregou por amor. Cristo foi para cruz porque ele se entregou a si mesmo por nós voluntariamente, não levando em conta a ignomínia da cruz pela alegria que lhe estava proposta, a alegria de conquistar-nos com seu amor e salvar-nos por sua graça.


Rev. Hernandes Dias Lopes
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Fonte: Blog Palavra da Verdade                              Postado e editado pelo autor deste blog.
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

Procurei um homem que tapasse o Muro e se colocasse na Brecha perante mim a favor desta Terra, para que eu não a destruísse mas a ninguém achei. Ezequiel 22,30 .

Por Pr. Antonio José Moreira
Numa época em que se fala tanto em Poder, receba Poder, nunca vi tantos Crentes fracassados sem Conversão de fato, não se Evangeliza, não se expulsa demônios; Igrejas ditas Neo Pentecostais onde os Membros não tem nenhum compromisso com Deus São apenas esmoleis pedindo Curas e Riquezas e só quem enriquece é o Líder, ate mesmo os Pentecostais estão envolvidos num Triunfalismo esquecendo-se dos Frutos do Espírito,da ética, do Amor, do Perdão, da Regeneração.

Já não se fala mais sobre os elos da Salvação, de como os Crentes devem se comportar, aí vivem brigando, fuxicando, fofocando, mentindo e caminhando para o inferno;e os lideres estão nos gabinetes contando dinheiro.

Aliás,eu não sei pra que Pastor com gabinete se o seu trabalho é no campo, pastor de verdade não tem tempo de estar em gabinete, ele está sempre a procura das ovelhas mas,depois que inventaram essa História de gabinete Pastoral, as ovelhas estão Morrendo de fome e sede e o pastor, preguiçoso, está no ar condicionado dos Gabinetes. Jesus disse "meu Pai trabalha ate agora e eu Também" ;uma vez eu ouvi de um colega- "se eles quiserem ver o pastor, venham no meu gabinete", mas no gabinete dele só entra Políticos e estribados, Ovelhas sujas cheias de carrapichos, doentes, mancas, não entram la não.

 É uma vergonha Mas é a verdade eu estou de cansado destes Hipócritas e se eu estou, imaginem Deus? estamos como Ovelhas desgarradas como se não tivesse Pastor, porque está faltando Pastor, Pastorador tem Muitos, mas Deus está à procura de Pastores compromissados, quem se Habilita? Só que não haverá Fama, não tem 4x4 nem melhores hotéis, não tem passagens aéreas, não tem mídia e não haverá Políticos pagando pelos votos das Ovelhas. Só haverá pedradas, perseguição, escárnio, açoitese Calunias, será considerado como escória do Mundo, quem ainda quer?

Lembrem se: ao final de tudo Haverá o Céu para os Fieis da Terra.

Postado e editado pelo autor deste blog

Fonte: Site do Pr. Antonio José Moreira
Em Cristo,
Mário César
Poderá tam

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ONDE ESTÁ O TEU IRMÃO?


19 de fevereiro de 2013


Caim, cheio de inveja, matou o próprio irmão, Abel, e continuou a vida como se nada de mais tivesse acontecido. Quando o Senhor lhe pediu contas, ele retrucou : "Sou eu, porventura, guardador do meu irmão?" (Gênesis 4.9).

Somos responsáveis por guardar nossos irmãos, tanto os de perto quanto os de longe. O guardador preocupa-se com o bem-estar do guardado. Providencia-lhe o necessário. E, o que é mais importante, o guardador cristão ora por seu irmão, como se estivesse intercedendo por si mesmo. Você sabe localizar no mapa onde se encontram os irmãos da Igreja Perseguida? 

Assista ao vídeo sobre a perseguição na Coreia do Norte clicando aqui
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Em Cristo,
Mário

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A MÁQUINA DO TEMPO, OS APOSTOLOS MODERNOS E GEORGE WHITEFIELD



Por Renato Vargens

Outro dia o reformador Martinho Lutero foi trazido aos nossos dias por uma poderosa máquina do tempo. O que? Você não soube disso? Tudo bem! Você poderá conhecer um pouco  dessa proeminente "viagem"  lendo os textos (aqui) e (aqui).

Bom, há pouco fiquei sabendo que a máquina do tempo voltou a funcionar  trazendo ao século XXI  o grande avivalista George Whitifield. Na ocasião o pregador das multidões encontrou com um apóstolo brasileiro. Segue abaixo o diálogo travado pelos dois:

Whitifield: Olá, muito prazer, meu nome é Whitifield e eu sou pregador evangelista do século XVIII. Tenho pela graça de Deus pregado o evangelho confrontando o homem em seus delitos e pecados anunciado-lhes Cristo e salvação Eterna.

Apóstolo: Oi! Eu sou apóstolo ungido de Jesus. Mas, como é que é? Você prega contra o pecado? Que isso? Que papo careta! Que coisa ultrapassada! Deixa eu te ensinar uma coisa: Você não pode falar contra o pecado, isso não é politicamente correto, além do mais, isso não enche igreja. O que funciona é falar de dinheiro, de como enriquecer, além é claro de como experimentar prosperidade decretando a vitória.

Whitifield: Decretar a vitória? Mas isso não é biblico. Eu tenho pregado para os carvoeiros anunciando a todos indistintamente a necessidade de se arrependerem de seus pecados.

Apostolo: Como é que é? Carvoeiros? Caro Whitifield deixe de ser otário. Carvoeiro é pobre! Nós somos cabeça e não cauda! Fomos chamados para pregar para a elite e não para esse povo ralé.

Whitifield: Mas eles estão se convertendo e creio que brevemente a Inglaterra experimentará um grande avivamento.

Apóstolo: Oooo gringo me diz uma coisa: Você sabe o que é avivamento? Duvido que saiba! Ora, deixe-me ensiná-lo. Avivamento é comer literalmente a Bíblia com garfo e faca, é demarcar a cidade com urina, é tocar o shofar, isto sem falar que uma pessoa avivada é pirada pelo Espirito Santo.

Whitifield: Prezado Apóstolo, alias, apostolo? Bom deixa pra lá... bem, eu tenho orado com alguns amigos rogando a Deus humildemente que nos conceda um avivamento...

Apóstolo: Pode parar! Pode parar! Que bobagem é essa de orar humildemente? Por acaso você não aprendeu que a gente não pede e sim decreta? Veja bem! Tudo o que Jesus conquistou na cruz é direito nosso é nossa herança. Deus é obrigado a atender nossos decretos e ponto final. Onde já se viu confessar pecados e pedir humildemente a Deus que conceda um avivamento. Cara burro esse tal de Whitifield, pensou alto o apostolo tupiniquim.

Percebenco que a coisa era mais feia que pensava o avivalista  inglês com lágrimas nos olhos se despediu do apóstolo com a certeza de que mais do que nunca o Brasil precisa de um genuino avivamento.

Com  lágrimas nos olhos,

Renato Vargens
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Fonte: Blog do Renato Vargens
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Em Cristo,
Mário

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O que é santificação? Qual é a definição da santificação cristã?




 Jesus tinha muito a dizer sobre santificação em João 17. No versículo 16, o Senhor diz: "Eles não são do mundo, como eu também não sou", e isso é antes de seu pedido: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." Santificação é um estado de separação para Deus; todos os crentes entram neste estado quando são nascidos de Deus: "É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção" (1 Coríntios 1:30). Esta é uma separação que acontece de uma vez por todas, eternamente a Deus. É uma parte intrincada da nossa salvação, a nossa ligação com Cristo (Hebreus 10:10).

A santificação também se refere à experiência prática dessa separação para Deus, sendo o efeito da obediência à Palavra de Deus na vida de alguém e deve ser ardentemente buscada pelo crente (1 Pedro 1:15, Hebreus 12:14). Assim como o Senhor orou em João 17, a santificação tem em vista a separação dos crentes para a finalidade pela qual foram enviados ao mundo: "Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo. Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade" (v. 18, 19). Que Ele se separou para o propósito pelo qual foi enviado é tanto a base quanto a condição do nós mesmos sermos separados para o motivo pelo qual fomos enviados (João 10:36). A santificação de Cristo é o padrão e o poder para a nossa. O envio e a santificação são inseparáveis. Por causa disso os crentes são chamados de santos, hagioi, no grego: "os santificados". Enquanto anteriormente o seu comportamento dava testemunho da sua posição no mundo em separação de Deus, agora o seu comportamento deve ser testemunho da sua posição diante de Deus em separação do mundo.

De acordo com as Escrituras, a palavra "santificação" tem mais um sentido. Paulo ora em 1 Tessalonicenses 5:23: "Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, alma e corpo de vocês seja conservado irrepreensível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." Paulo também escreve em Colossenses da "esperança que lhes está reservada nos céus, a respeito da qual vocês ouviram por meio da palavra da verdade, o evangelho" (Colossenses 1:5). Logo depois, ele fala do próprio Cristo como "a esperança da glória" (Colossenses 1:27) e então menciona o fato dessa esperança quando diz: "Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória" (Colossenses 3:4). Este estado glorificado será a nossa separação definitiva do pecado, ou seja, alcançaremos a santificação total em todos os aspectos. "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é" (1 João 3:2).

Para resumir, a santificação é sinônimo de santidade, a palavra grega para ambas significa "uma separação", de primeira uma separação posicional de uma vez por todas a Cristo em nossa salvação; em segundo lugar, uma santidade prática progressiva na vida de um crente enquanto aguarda o retorno de Cristo e, finalmente, uma separação permanente do pecado quando chegarmos ao céu.
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Fonte:http://www.gotquestions.org            
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

LOBOS EM PELE DE CORDEIRO




Amados,em II Pedro 2:1-3 lemos: ASSIM COMO NO MEIO DO POVO,SURGIRAM FALSOS PROFETAS,ASSIM TAMBÉM HAVERÁ ENTRE VÓS FALSOS MESTRES,OS QUAIS,INTRODUZIRÃO,DISSIMULADAMENTE,HERESIAS DESTRUIDORAS,ATÉ AO PONTO DE RENEGAREM O SOBERANO SENHOR QUE OS RESGATOU,TRAZENDO SOBRE SI MESMOS REPENTINA DESTRUIÇÃO. E MUITOS SEGUIRÃO AS  SUAS PRÁTICAS LIBERTINAS,E,POR CAUSA DELES,SERÁ INFAMADO O CAMINHO DA VERDADE; TAMBÉM, MOVIDOS POR AVAREZA,FARÃO COMÉRCIO DE VÓS, COM PALAVRAS FICTÍCIAS; PARA ELES O JUIZO LAVRADO HÁ LONGO TEMPO NÃO TARDA,E A SUA DESTRUIÇÃO NÃO DORME.

 Pedro escreve esta epístola para cristãos que estavam sendo ameaçados pelo falso ensino no próprio meio cristão; Pedro diz que em breve deixaria este mundo como O Senhor Jesus lhe havia revelado no passado e diz que enquanto  ainda estivesse neste tabernáculo(seu corpo), esforçaria se em seus ensinamentos a estes cristãos para que eles,mesmo depois da sua partida  se  lembrassem do Evangelho verdadeiro.(Conf. cap. 1 e vs. 12-15 da mesma epístola).

Com toda certeza este alerta de Pedro sobre os falsos mestres foi escrito proféticamente para todos os crentes em todas as épocas;estamos presenciando em nossos dias muitos falsos mestres e suas heresias cheias de criatividades, como na igreja universal,que propõe ao crente a"troca do anjo" afirmando que se vc tem um anjo fraco,pode trocar por um que lhe dará vitória.
É tanta asneira que não dá nem pra comentar.

Outros falsos milagreiros ajuntam multidões afirmando que Deus estará curando e fazendo maravilhas no meio deles,mas,usam isto somente para "faturar" em cima da falta de conhecimento do seu público que não conhece o Evangelho e nem vai conhecer,se continuar a frequentar estes lugares onde não se prega a Santa Palavra de Deus.
Mas, a Bíblia nos adverte: Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar,se possivel, os próprios eleitos.(palavras do próprio Senhor Jesus em Mateus 24:24.);Veja amados que o Senhor nos diz que eles operarão grandes sinais e prodígios mas não são de Cristo e sim falsos profetas.

Eu pergunto: Não é isso que voce e eu temos visto aos montes por ai e na televisão?O que mais é preciso para abrirmos os olhos definitivamente, e combatermos estes enganadores?
 Pregando o  Evangelho verdadeiro com mais afinco, mostraremos aos seus enganados seguidores  que o único caminho para todos os homens é aceitar o Senhor Jesus como Salvador e Senhor de suas vidas, se entregando a ele em sinceridade de coração e aí serão sim,abençoados com a vida eterna e com as vitorias sobre as lutas deste mundo, que não desaparecem em um passe de mágica, mas que podem ser vencidas  somente com a obediencia aos ensinamentos  do Senhor Jesus que se encontram na Palavra de Deus.

       E MUITOS SEGUIRÃO AS  SUAS PRÁTICAS LIBERTINAS,E,POR CAUSA DELES,SERÁ INFAMADO O CAMINHO DA VERDADE; 

Pedro disse, e nós vemos acontecer em nossos dias do  Evangelho  ser criticado(infamado) pela atitude destes falsos mestres que pregam,entre outras, a teologia da prosperidade,pedindo dinheiro e mais dinheiro; e como disse Pedro, com PALAVRAS FICTÍCIAS".
Ouvimos e asssistimos na tv estes telepregadores da prosperidade com as falácias da semente que devemos plantar em dinheiro em seus ministérios e Deus nos dará muito mais,como se Deus fizesse trocas financeiras conosco.

Amados vamos bater de frente com estes homens e mostrar a eles que não somos tolos, pois temos a Mente de Cristo e conhecemos o verdadeiro e simples Evangelho que como disse Paulo,é o PODER  DE DEUS PARA A SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ.


Em Cristo,
Mário César de Abreu

DE COSTAS PARA O SILAS

Amados,leiam até o final e entendam que os Elias e Joães Batistas de hoje precisam cada vez mais denunciar o erro,confrontando os mercenários da fé que distorcem a vedadeira adoração ao SENHOR que é digno de toda glória.

Mário

Por Alberto Couto Filho




Amados,
A blogosfera saiu em campo para noticiar a presença do pastor Silas Malafaia no “De Frente com Gabi”, programa exibido no SBT. A maioria quase que absoluta dos blogs/sites publicou a entrevista, expondo impressões dos seus editores sobre a participação do entrevistado e da entrevistadora – Lugar comum; inteiramente lógico.
Alguns viram na entrevista um verdadeiro debate. Outros chegaram a criar um placard para registrar a vitória de um e de outro no, chamado debate. Uns escreveram: “Batalha de gigantes” no SBT; outros fizeram enquetes para ver quem ganharia: quem, na sua opinião vai ganhar? Uns disseram: Silas massacra a entrevistadora Gabi; outros apontaram uma contundente derrota do pastor Silas.
Então, eu, como sempre atrasado, por ter a minha opinião formada sobre as ações e postura atual do pastor Silas, resolvi registrar algumas opiniões desfavoráveis à talentosa Gabi publicadas em site de comprovada excelência e comentá-las, criticando os comentários favoráveis à apresentação daquele que, outrora, apresentava-se com as características de um verdadeiro pastor, elencando-as em um vídeo em que ele mesmo as menciona. Ah! Que saudades do Silas (com bigode).
Sinceramente, não me importo se há poucos anos diziam a seu respeito:
Suas atitudes nos tem feito ruborizar de vergonha; O Silas mudou de forma radical; seus atos são vergonhosos e dentre outros apodos e motejos, bradavam: CHEGA DESTA PALHAÇADA SILAS!
...E não me importo, de verdade, se hoje, as mesmas pessoas teçam loas à sua conduta e encomiem suas atitudes não compatíveis com aquelas características de um verdadeiro pastor, por ele ter sido, *matreira e manhosamente*, incisivo e veemente ao ditar defesa do que preceitua as Escrituras Sagradas.
Sei não, mas não conheço, além do Macedo e do Gondim, um outro pastor com coragem suficiente para, incisiva e veementemente, contestar tais preceitos.
Se houver, para o Silas, se não for também um idiota, será um ilustre desconhecido que quer ficar famoso às suas custas.
Querem saber?
Meu humor e irreverência não “tão” nem ai para esses blogueiros, mutantes como o próprio Silas, que aparentemente têm receio das suas bravatas, da sua atual visibilidade.
Visitem o BLOG DOS ÚLTIMOS
www.blogdosultimos.blogspot.com.br da amiga Claudia Sunshine para entenderem este meu posicionamento.
*matreiro e manhoso” – termos copiados do artigo do pastor Caio Fabio em que, como sempre, e como ele mesmo diz, “mete o cacete no Silas”, chamando-o de safado e mentiroso.
Interessante - ambos se merecem, mas ainda sim não os vejo como farinha do mesmo saco.
Liberarei o meu perdão ao pastor Silas quando ele disser como o JIM BAKKER: “I WAS WRONG”. Ele nem precisaria escrever um livro com este título – basta dizer: EU ESTAVA ERRADO.
Ai aconteceu que:
Acabei de conhecer a "tristíssima trindade” - Patricia, Rosa e Inalva, pseudo-ingênuas, leitoras de uma porcaria literária chamada “As 1001 chaves de sabedoria”, provavelmente três detentoras de certificados de participação/adesão àquele malfadado clube do Murdock que, a julgar pelo movimento daquele contador de almas (?), parece estar em seus estertores finais, como se fora uma sílfide moribunda, diria Nelson Rodrigues.
Que lindo! Quanta esperança em reaver suas perdas! Coitadas (!?)
Conheci também os inteligentíssimos e patéticos "domésticos da fé", os papalvos sequazes daquele modelar charlatão da fé.
De pijamas, já sonolentos, tal "vaquinhas de presépio", meneando suas cabeças em sinal de aprovação, em prantos, como a ex-funkeira Perlla, viram/ouviram o histriônico pastor Silas pronunciar-se biblicamente, sem impropérios ou palavrões (?) como se fora um autêntico cristão que, à luz da Verdade Absoluta que é a Palavra de DEUS, obrigar-se-ia:
A condenar o aborto, o homossexualismo e o divórcio; a defender a preservação da família como instituição divina e o casamento.
Admitamos, sem qualquer partidarismo, que se nós afirmássemos (como o psicopatifólogo Malaburrófales) que “Todo o corpo seco exposto à água, molha", não estaríamos dizendo absolutamente nada que evidenciasse nossa inteligência, nossa formação cultural, nossa cátedra ou doutorado em assuntos bíblicos, já transitados em julgado em todas as instâncias das Sagradas Escrituras, sem nenhuma chance de recorrer.
Estaríamos sim, como niilistas atoleimados, dizendo “nada” sem “nada ter” para dizer. Portanto, meus amados “domésticos da fé”, eu pergunto: Então, por que os aplausos?
Posso até aceitar que ele, e nem vocês, não mais saibam o que vem a ser ética cristã, domínio próprio e educação, mas convenhamos não teria sido ridículo para os seus “IDIO-secTÁrios” se aquele “gênio bizarro” demonstrasse desconhecer preceitos bíblicos tão básicos como esses?
Foi débil, por demais, o libelo apresentado para provar ter sido difamado pela revista Forbes, até porque ninguém, nem a Receita Federal, e nem mesmo o Ministério Público, poderia saber das “offshores” em paraísos fiscais e dos saldos em contas bancárias em nome de “laranjas”, aqui mesmo no Brasil.


Estranho que ele, em aparições públicas noutras ocasiões contraria, com chocarrices e acintosa incivilidade, tudo aquilo o que Paulo falou aos Colossenses sobre o abandono dos vícios e o cultivo das virtudes, como resultantes da união com o Cristo glorificado, demonstrando visivelmente que não se despojou daquelas coisas citadas em Cl 3:8 e não se despiu do velho homem conforme Cl 3:9 – confirmem, por favor.
Desta vez, mesmo com sua risível fanfarronice, conseguiu ocultar a sua conhecida falta de polidez, pois a sua intenção primacial era convencer o empresário Silvio Santos a negociar espaço, no SBT, para a realização dos seus shows, consciente da audiência que a sua arte de polemizar levaria àquele canal.
Houve sim uma grande audiência - concordo, mas não somente originada por espectadores componentes da sua “massa de manobra”. Desta forma, em muito maior percentual, assistiram à entrevista:
· Os fãs da talentosa entrevistadora Maria Gabriela;
· Aqueles evangélicos como eu avesso à ignóbil postura anticristã daquele pastor;
· Os pastores chamados por ele de idiotas, por não concordarem com a falaciosa teologia da prosperidade e a cavilosa barganha com o nosso Criador;
· Os blogueiros, que o criticam, contrários aos impropérios e á chulice do seu palavreado, em sua grande maioria, os chamados por ele de invejosos, fracassados, desocupados e filhos do diabo;
· Os crentes que ofertam, chamados por ele de trouxas, por somente pensarem em socorrer os necessitados e ajudar aos pobres;
· Os incautos lesados que, buscam desesperadamente recuperar suas perdas, vítimas que são de um constrangimento emocional e da promessa de serem recompensados por Deus;
· ...E todos aqueles entre os quais, o nome de Deus é blasfemado por causa dele – é muita gente!


Conheci, “de má vontade”, alguns pastores "franqueados" da marca VC que, sob contrato semelhante ao de um “franchising”, mudaram as denominações das suas antigas e precárias igrejas (luz, água alugueres atrasados), visando aumentar suas arrecadações e serem assalariados pelo franqueador (hoje, seu patrão). Eles, figurativamente amoucos, parabenizaram a conduta do seu empregador, no que estão obviamente corretos.


Conheci gente que citou uma desconhecida formação em Teologia (Quando? Onde?); em Biologia (brincadeira!) e Psiquiatria (?) para arrazoar sobre uma fantasiosa vitória (?) naquela entrevista, dita por tais pessoas um debate, para justificar uma imaginosa derrota da entrevistadora.


Finalmente, como membro da facção “4M” (Malafaia, Morris, Murdock, Myles), sua participação como entrevistado deixou a desejar, quando bisonha e confusamente, tentou explicar biblicamente a sua “OFERTOLOGIA”, parte suspeita e discutível da “TEOLOGIA SISTEMÁTICA DA PROSPERIDADE” criada no Brasil por esse pastor que, quando confrontado por quem se lhe opõe, porta-se como um siri-na-lata.


Concluo, declarando que faço parte daquela imensa população que não o aceita, por motivos óbvios, como seu lídimo representante no âmbito evangélico, entendendo que se estão procurando denegrir a imagem dos pastores evangélicos, dizendo-os aproveitadores e ladrões, a referência direta é aos mega-pastores, estelionatários espirituais que, como o pastor Silas, estão extorquindo o povo de Deus , locupletando-se, ao arrepio da Lei.
Por ter mais o que fazer,
Alberto Couto Filho

Fonte: http://albertocoutofilho.blogspot.com
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Entrevista sobre Cessacionismo e Continuismo


Postado por Augustus Nicodemus Lopes


Fiquei imaginando o que eu diria se fosse entrevistado sobre a cessação e a continuação dos dons espirituais mencionados na Bíblia, e daí nasceu esta sessão fictícia de perguntas e respostas. As perguntas estão em negrito e itálico.


Pastor Augustus, os dons espirituais cessaram?

Primeiro é necessário definir a que dons nos referimos. Acredito que o Espírito continua até hoje a conceder à Igreja a maioria dos dons mencionados na Bíblia. Mas, tenho a impressão que outros dons foram concedidos somente por um tempo a determinadas pessoas, para atender aos propósitos de Deus para aquela época. Estes não estariam mais disponíveis hoje. Por isto, é necessário, antes de qualquer coisa, esclarecer a que dons estamos nos referindo quando dizemos que os dons cessaram ou que continuam.


Outra coisa a ser levada em consideração é que, de acordo com a história bíblica, Deus não agiu sempre da mesma maneira em todas as épocas. Há muitas ações miraculosas e sobrenaturais que ocorreram somente uma vez ou durante um tempo específico e não foram repetidas. Portanto, por princípio, devemos admitir que Deus é soberano para agir de diferentes maneiras através da história, e que dentro desta ação, ele concede diferentes dons a diferentes pessoas em diferentes épocas. Assim, não podemos nem restringir a ocorrência de determinados dons somente a um período da história e nem requerer que todos os dons terão necessariamente de ocorrer em todos estes períodos.


Então, você não se definiria como um cessacionista?

Se por cessacionista você quer dizer uma pessoa que não acredita que o Espírito Santo conceda dons espirituais à sua Igreja nos dias de hoje, é claro que não sou cessacionista. Se, por outro lado, um continuísta seria alguém que acredita que todos os dons espirituais mencionados na Bíblia estão disponíveis hoje à Igreja, bastando ter fé para recebê-los, é claro que também não sou um continuísta. Creio num caminho intermediário para o qual ainda não achei um nome. Não posso ser chamado de cessacionista e nem de continuísta, pois creio que alguns dons continuam como eram no Novo Testamento, outros cessaram e outros continuam apenas em parte.


Bem, a discussão moderna gira mais em torno dos dons chamados sobrenaturais, como curas, línguas, profecias... se Deus é o mesmo hoje, ontem e eternamente, estes dons não estariam disponíveis hoje, como estavam na época dos apóstolos?
Poderíamos perfeitamente aplicar a estes dons e outros o princípio acima, de que Deus age de maneiras diferentes em épocas diferentes. Não podemos confundir a imutabilidade de Deus - que significa que ele não muda em seu ser e seus atributos - com a “mesmice” de Deus, que significa que ele sempre age da mesma forma. Teoricamente, ele poderia ter concedido os dons relacionados com curas, línguas e profecias a algumas pessoas durante o período apostólico e uma vez cessado aquele período, suspendido a atuação dos mesmos. Não vejo em que admitir isto afeta a imutabilidade de Deus ou diminui o seu poder e sua glória. Querer que Deus sempre atue da mesma maneira, isto sim, engessa Deus num padrão rígido e não admite que Ele tenha maneiras diferentes de agir em épocas diferentes para atingir seus propósitos.


Mas o que havia de tão especial no período apostólico para Deus conceder estes dons sobrenaturais?
Foi o período de transição entre a antiga e a nova alianças. Teve a ver com a vinda de Jesus Cristo ao mundo e o cumprimento de todas as promessas que Deus havia feito a seu povo pelos profetas de Israel. Foi a inauguração dos últimos dias, do fim dos séculos, da última hora e do fim dos tempos. Foi a época em que o Espirito prometido foi derramado. Deus levantou os Doze e Paulo para através deles explicar e registrar estes fatos no Novo Testamento. Era necessário, portanto, que o período mais importante da história da redenção fosse marcado por sinais, prodígios e maravilhas feitos por pessoas extraordinárias como os apóstolos e seus associados. Era preciso deixar claro que era Deus quem estava por detrás daqueles acontecimentos e da mudança da aliança. Uma parte dos dons mencionados no Novo Testamento está relacionada diretamente com este período e com os apóstolos, como o dom de curar e fazer milagres e a profecia como veículo de novas revelações. O dom de línguas, aparentemente, estava também associado àquela época, como sinal externo da chegada do Espírito Santo aos diferentes grupos que compunham a Igreja em seu início (judeus, samaritanos, gentios e discípulos de João Batista). Mas, parece que ele servia a outros propósitos além deste mencionado.


A questão é que estes dons aparecem em algumas das listas de dons espirituais do Novo Testamento como ferramentas do Espírito dadas a todos os crentes para edificar a igreja de Cristo. E agora?

Não vejo dificuldades. Estas listas aparecem em Efésios 4, Romanos 12, 1Coríntios 12 (2 listas) e 1Pedro 4. O que precisamos é definir com mais precisão o que significam cada um destes dons. O que significa, por exemplo, o dom de profetizar, que aparece nestas listas? Os crentes que tinham o dom de profetizar nas igrejas cristãs eram profetas iguais a Isaías e Jeremias, que foram capazes de predizer o futuro de Israel e das nações com incrível precisão? Ou será que os profetas cristãos se limitavam a edificar, exortar, consolar e instruir as igrejas, como Paulo diz em 1Coríntios 11:3 e 31? E o que significa o dom de curar e de realizar milagres? Por que só encontramos este dom associado ao ministério dos apóstolos? E por falar nisto, o que significa “apóstolo” na lista de Efésios 4? O termo pode significar tão somente enviados, missionários, sem qualquer relação com os Doze e Paulo. Infelizmente as pessoas não levam em conta que existem determinados aspectos da função do profeta, do ofício do apóstolo e mesmo do dom de línguas, os quais parecem estar relacionados somente àquela época. Se levarmos em conta estas coisas, podemos até dizer que todos os dons continuam hoje, mas que alguns aspectos ou atributos deles cessaram após o período dos apóstolos.


E qual seria então o critério para dizermos quais os dons que permanecem para os dias de hoje e quais os que cessaram?

Acredito que a regra de ouro é esta: todos os dons que foram veículos de novas revelações ou que estavam ligados diretamente aos instrumentos das revelações, que foram os apóstolos, cessaram com a morte deles. Ilustrando, o dom de profecia continua hoje, conforme entendo, mas somente enquanto exortação, consolo, confrontação pela Palavra. Já o aspecto revelatório da profecia que vemos, por exemplo, em João ao escrever Apocalipse, ou em Paulo e Pedro ao prever como será o futuro, a vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos, etc., isso certamente não faz parte da profecia hoje. Já cessou.


Da mesma forma o dom do apostolado. Se entendermos apóstolo como missionário, enviado das igrejas para pregar o Evangelho aos povos (é este o sentido básico do termo em grego), não vejo problemas em dizer que ainda hoje temos apóstolos entre nós, que são os missionários que vão desbravar campos ainda não atingidos pelo Evangelho. Mas, certamente não existem mais apóstolos no sentido dos Doze e Paulo, que viram o Senhor Jesus ressurreto, foram chamados diretamente por Ele pessoalmente ou numa aparição após a ressurreição, e que receberam não somente poderes extraordinários de curar e realizar milagres, como foram também veículos da revelação divina, tendo profetizado acerca do futuro de Deus para seu povo e o mundo. E mais, seus escritos às igrejas foram inspirados pelo Espírito Santo, de forma que são infalíveis e inerrantes, sendo a própria Palavra de Deus. Obviamente, nenhum dos que se intitulam de apóstolo hoje tem estas credenciais. Portanto, não podem ser considerados apóstolos como Pedro, Tiago, João e Paulo. Este é um dos dons que permanece hoje somente em parte.


Por este critério o dom de línguas teria cessado também?

Não necessariamente, pois, até onde eu entendo, ele não era revelacional, isto é, não era veículo de novas revelações, como a profecia. Acredito que o relato de Atos e de 1Coríntios 14 nos dão informações suficientes de que o conteúdo das línguas era o louvor a Deus (Atos 2:11; 10:46). O dom consistia na capacidade de louvar e exaltar as grandezas de Deus num idioma que a pessoa desconhecia, e que tinha de se traduzido para a edificação da igreja. Portanto, teoricamente, este dom não precisaria ter cessado pois não era revelacional. Todavia, temos indícios significativos da história da igreja de que ele cessou após o período apostólico. Na eventualidade de uma ocorrência genuína deste dom hoje, esperaríamos que fosse de acordo com as regras bíblicas de 1Coríntios 14: dois ou três falando, em sequência, e com interpretação. Como normalmente não é este o caso nas igrejas que dizem ter este dom, continuo tendo dúvidas de que o que está acontecendo nelas é a manifestação do genuíno dom de línguas. Mas, em tese, estou aberto para a ocorrência do dom genuíno.


Mas, então, isto quer dizer que os crentes que falam em línguas são mentirosos ou estão sendo influenciados pelo diabo?

Claro que não. Seria uma temeridade afirmar este tipo de coisa. Prefiro pensar que em boa parte das ocorrências são irmãos em Cristo sinceros que pensam estar de fato falando em línguas por terem sido ensinados desta forma dentro de determinados ambientes. Eles foram ensinados que falar em línguas é balbuciar palavras sem sentido num êxtase emocional. Há alguns que inclusive foram ensinados por seus pastores a como fazer isto, tipo “relaxe a língua, forme uma palavra desconhecida em sua mente e repita até que saia espontaneamente da sua boca...”


Não consigo perceber qual é o mal em se falar em línguas hoje nas igrejas. Qual o problema?

Se as línguas faladas não forem de Deus, a imitação delas deve trazer algum prejuízo ou perigo de natureza espiritual. Não posso afirmar ao certo, mas imagino que pode produzir arrogância, falsa espiritualidade, e abrir a porta para a atuação de demônios ou da natureza pecaminosa do homem. Na verdade, estes perigos estão presentes em qualquer manifestação que seja meramente humana, e não somente línguas.


Alguns diriam que você nunca falou em línguas porque nunca foi realmente batizado com o Espírito Santo...
Hehe, eu sei, já me disseram isto na cara, num congresso de irmãos pentecostais onde estive como visitante. Bom, a minha resposta é que acordo com Paulo todos os crentes verdadeiros já foram batizados com o Espírito Santo (1Cor 12:13) mas nem todos falam em línguas (1Cor 12:30). Se não for assim, terei de dizer que os reformadores e os grandes missionários da história da igreja nunca foram batizados com o Espírito Santo, pois nunca falaram em línguas. Todavia, se formos fazer uma comparação, eles fizeram mais pelo Reino de Deus do que estes que hoje insistem em dizer que as línguas são o sinal inequívoco do batismo com o Espírito Santo...


Mudando de assunto... Deus cura hoje?

Sem dúvida alguma. Eu mesmo já fui curado por Deus. Todavia é preciso fazer a diferença entre o dom de curar e as curas que Deus faz em resposta à oração. Aqueles que tinham o dom de curar - e parece que estava restrito aos apóstolos e seus associados - nunca falhavam. Cada vez que determinavam a cura, ela acontecia. Não há caso registrado de alguém com dom de curar, como Paulo e Pedro, terem comandado a cura que ela não tenha acontecido. E estamos falando da cura de cegos, coxos, aleijados, surdos e mudos, muitos dos quais nem tinham fé. E mesmo da ressurreição de mortos. Obviamente não apareceu depois dos apóstolos ninguém na história da Igreja, até os dias de hoje, com este mesmo poder. E estou falando de homens como Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley, Whitefield, Hudson Taylor, Spurgeon, Moody e outros homens de Deus, que não podem ser acusados de não terem fé ou de serem carnais.


Isso não quer dizer que Deus deixou de curar depois dos apóstolos. Ele cura sim, ao responder as orações por cura quando quiser. E nem sempre ele responde positivamente. Se fosse feita uma pesquisa, aposto que ela revelaria que existe proporcionalmente o mesmo número de doentes entre aqueles que dizem acreditar que o dom de curar existe hoje e aqueles que acham que já cessou. Isto é, vamos encontrar nos leitos dos hospitais proporcionalmente o mesmo número de membros doentes de igrejas que dizem ter o dom de curar e daquelas que não pensam assim.


Jesus disse certa feita que quem cresse nele faria os mesmos sinais que ele fez. Esta promessa é verdadeira ou não?

O que Jesus disse foi que eles fariam as mesmas obras. Ele não disse que fariam os mesmos sinais (ver João 14:12). Embora o termo “obras” possa se referir aos milagres dele, é mais provável que Cristo se referia à obra de evangelização e conquista de almas, que foi efetivamente a única obra que os apóstolos fizeram que era maior do que as realizadas por ele. Sobre isto, escrevi um post aqui no blog O Tempora, O Mores, dando as razões exegéticas para esta interpretação. A verdade é que nunca ninguém conseguiu superar os milagres de Jesus ao longo de dois mil anos de história do Cristianismo.


E quanto a sonhos e visões?

De acordo com o autor da carta aos Hebreus, Deus de fato se revelou de maneira extraordinária antes de Cristo, falando através dos profetas por meio de visões e sonhos, conforme encontramos no Antigo Testamento. Com a vinda do Senhor Jesus, que é a Palavra encarnada e portanto a última e maior revelação de Deus, estes modos de revelação cessaram, à medida que os apóstolos e escritores no Novo Testamento registraram de maneira infalível e definitiva esta última revelação.


Não digo que Deus não possa hoje se manifestar de maneira extraordinária a um crente. Mas, então, seria o caso de uma experiência pessoal, que não pode ter validade e utilidade pública e nem ser usada como meio para se impor alguma prática ou doutrina aos demais. A maneira geral, normal e esperada de Deus se comunicar conosco hoje é pelo Espirito falando pelas Escrituras e pela sua Providência, que é a maneira sábia pela qual Deus controla e governa os acontecimentos.


Vamos voltar ao dom de profecia. Afinal, ele existe hoje ou não?

Depende do que estamos falando. Os profetas do Antigo Testamento, como Isaías e Ezequiel por exemplo, receberam de Deus revelações quanto ao futuro de Israel, nas nações daquela época e da humanidade em geral. Estas revelações foram registradas em livros com o nome destes profetas e fazem parte da Bíblia. Além da profecia preditiva, os profetas exortavam o povo de Deus a que se arrependessem de seus pecados e voltassem à obediência da aliança. Na verdade, os livros deles trazem proporcionalmente muito mais exortações e advertências do que predições do futuro.


Os sucessores dos profetas do Antigo Testamento foram os apóstolos do Novo Testamento. Paulo, Pedro, João e os demais apóstolos também receberam revelações de Deus quanto ao futuro, a saber, a vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos, o novo céu e a nova terra.


Os profetas das igrejas locais no período apostólico não eram iguais aos profetas do Antigo Testamento como Isaías, Jeremias, Oséias, Joel, Amós, etc. Entendo que o dom de profecia que aparece nas listas de dons do Novo Testamento se refere à capacidade dada por Deus a determinadas pessoas para trazerem uma palavra de Deus à igreja, baseada nas Escrituras, em momentos de crise e necessidade. O profeta exortava, edificava e instruía os crentes reunidos. Não vejo qualquer base para dizermos que o dom de profetizar no Novo Testamento é o poder para revelar o que está acontecendo na vida íntima dos outros ou anunciar o futuro da vida das pessoas. Se fosse feito um registro da quantidade de profecias deste tipo que se mostraram falsas, não cumpridas ou que são tão gerais que cabe tudo nelas, já teríamos concluído de vez que o dom de profetizar não é isto.


Mas, e o caso do profeta Ágabo no livro de Atos que profetizou por duas vezes acontecimentos futuros?

Ágabo profetizou por duas vezes fatos que estavam relacionados com a vida e o ministério do apóstolo Paulo, durante o período em que as Escrituras estavam sendo feitas e no qual Paulo era o principal protagonista. Me parece claramente uma situação excepcional e bastante diferente do período atual da história da igreja.


Não acha que essa sua posição acaba por extinguir e apagar o Espírito e impedir a ação de Deus no meio de seu povo? Não é este o pecado imperdoável, a blasfêmia contra o Espírito Santo?

Acho que o maior pecado contra o Espírito é desobedecer as orientações que Ele nos deu na Bíblia para examinarmos todas as coisas. Ele orientou os escritores bíblicos a escreverem aos crentes dizendo que eles deveriam estar atentos contra manifestações espirituais que não procediam de Deus, contra a ação de falsos profetas e falsos irmãos e mesmo contra a ação de espíritos enganadores que são capazes de realizar sinais e prodígios (Apocalipse 16:14). O Espírito nos chama a discernir os espíritos, a exercitar o bom senso e usar a razão. Pecamos contra o Espírito ao aceitarmos as manifestações espirituais de maneira crédula, sem exame ou análise, renunciando às orientações bíblicas e à nossa razão. É pela omissão dos crentes que os falsos profetas entram nas igrejas e disseminam heresias perniciosas.


Qual o seu comentário final aos nossos ouvintes?

Não considero a questão da contemporaneidade dos dons como sendo uma daquelas que se acham no coração do cristianismo. Não estou negando a importância da discussão se todos os dons que aparecem na Bíblia estão disponíveis hoje ou não. A verdade é que cristãos verdadeiros que são cessacionistas ou continuístas têm o mesmo desejo, que é servir a Deus de todo coração e serem instrumentos de bênção para os outros. Por outro lado, se não tivermos uma compreensão clara de um assunto como este, poderemos não somente nos privar da verdade como também promover a mentira – em ambos os casos, mesmo que o prejuízo não seja fatal, certamente afetará a nossa vida e das pessoas ao nosso redor.
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Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com.br/

Augustus Nicodemus Gomes Lopes é ministro da Igreja Presbiteriana do Brasilteólogo calvinistaprofessor e escritor natural da Paraíba. Desde 2003 é chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, cargo que visa manter a confessionalidade presbiteriana da instituição.
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

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